DICJ promoveu sessões de esclarecimento sobre Normas que
Definem o Regime Contabilístico para Promotores de Jogo
2015-10-22
Fonte: Direcção de
Inspecção e Coordenação de Jogos
O
desenvolvimento saudável da indústria de jogos de fortuna ou
azar é um factor que benefecia para o desenvolvimento
económico em geral da RAEM. Neste sentido, a Direcção de
Inspecção e Coordenação de Jogos(DICJ) tem estabelecido e
regulado a gestão dos sectores de jogos através de um regime
completo, com vista a promover o desenvolvimento progressivo
da indústria, optimizando desta forma a sua competetividade
a nível internacional.
E
para dar mais um passo ao aperfeiçoamento da fiscalização
sobre os promotores de jogo no sentido de promover um
desenvolvimento saudável deste sector, a DICJ emitiu em
princípios de Outubro do ano corrente uma instrução
destinada aos promotores de jogos de fortuna ou azar da RAEM,
intitulada Normas que Definem o Regime Contabilístico para
Promotores de Jogo, que exige o seu cumprimento estreito e a
colaboração activa das operadoras de jogo no sentido de
contribuir para o aperfeiçoamento da gestão do mesmo sector.
A
par disso, a DICJ realizou sessões de esclarecimento no
passado dia 22 de Outubro, quinta-feira, referente ao
conteúdo da Instrução, com vista a assegurar o domínio da
matéria em causa por parte dos promotores de jogo e para
fomentar interacção e troca de impressões com o sector, a
auscultar opiniões e a dar respostas aos esclarecimentos.
Esta
instrução tem por objectivo principal exigir uma análise
mais exaustiva e clara das contas que os promotores de jogo
devem apresentar, nos termos do Regulamento Administrativo
n.º 6/2002 que regula a actividade de promoção de jogos de
fortuna ou azar em casino, alterado pelo Regulamento
Administrativo n.º 27/2009, para que se possa inteirar os
promotores de jogo sobre as suas obrigações a cumprir,
nomeadamente no que diz respeito ao estabelecimento de um
regime de contabilidade e de conservação de documentos mais
regularizados.
Os
assuntos reiterados pelos representantes da DICJ nas sessões
de esclarecimento foram:
1.A
partir do ano 2016, os promotores de jogo devem dispor de
contas mensais para se sujeitarem à verificação a qualquer
momento pela DICJ;
2.Os
promotores de jogo devem apresentar dados dos principais
empregados hierarquicamente superiores que exercem funções
financeiras;
3.As
informações e sistemas das contas devem ser guardados em
Macau para se sujeitarem à verificação a qualquer momento
pela DICJ.
Quanto às acções de esclarecimento, foram realizadas seis
sessões, as quais contaram com a presença de 330
participantes, nomeadamente promotores de jogo e seus
representantes. Tendo sido presididas respectivamente pelos
dirigentes da DICJ, dr. Anthony Leong, subdirector e dr. Ken
Cheang, chefe do Departamento de Auditoria, que abordaram
sobre a conjuntura actual da indústria do jogo e as
perspectivas do seu desenvolvimento, bem como o apoio a
prestar no âmbito da definição das políticas, da
implementação de medidas e da adopção de modelo para
fiscalização por parte do Governo; e levada a cabo por
representantes da DICJ que explicaram detalhadamente o
conteúdo da Instrução.
É de
mencionar que os promotores de jogo participaram activamente
na sessão, apresentando as suas dúvidas e opiniões. Situação
que revela o apoio e a importância dada pelo sector no
âmbito do cumprimento das respectivas leis e regulamentos. A
DICJ salientou que vai reforçar os trabalhos de fiscalização
e de auditoria dentro das suas competências, bem como fazer
uma revisão profunda das leis e regulamentos vigentes para
proceder ao seu aperfeiçoamento, no sentido de promover o
desenvolvimento saudável e sustentável dos sectores do jogo
de fortuna ou azar.
Dr. Anthony Leong, subdirector da DICJ, reitera
a necessidade da observação das disposições
legais
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Dr. Ken Cheang, chefe de departamento da DICJ,
adverte para o cumprimento dos deveres legais
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Interacção e troca de impressões com o sector
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