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SOCIEDADE DE JOGOS DE MACAU, S.A.

Demonstração de resultados

para o exercício terminado em 31 de Dezembro de 2006

(Em milhões de patacas)

 

Quantia

Receitas do Jogo 35 222
Imposto especial sobre o Jogo, cobrança especial à RAEM e prémio
(13 623)
  21 599
Outros rendimentos 132
Rendimento da Subconcessão 182
Despesas de marketing e promoção (15 006)
Despesas de operação e administrativas
(4 168)
Lucros para o ano antes do imposto 2 739
Imposto (227)
Lucros para o ano depois do imposto 2 512
Dividendos 2 300

 

Mudança dos lucros transitados

para o exercício terminado em 31 de Dezembro de 2006

(Em milhões de patacas)

 

Quantia

A 1 de Janeiro de 2006 4 628
Lucros do ano
2 512
Dividendos
(2 300)
Lucros transitados a 31 de Dezembro de 2006
4 840

 

Balanço do exercício terminado em 31 de Dezembro de 2006

(Em milhões de patacas)

 

Quantia

Total de activos não realizáveis 1 230
Mais: Total de activos realizáveis 9 819
Menos: Total de passivos a curto prazo
(5 959)
Activos líquidos
5 090
Representados por:  
Capital social 200
Reserva legal 50
Lucros transitados
4 840
Total do fundo dos accionistas
5 090

 

Relatório do resultado do exercício do Conselho de Administração,

referente ao ano de 2006

O ano de 2006 foi um ano de desafios e de oportunidades. Na sequência da entrada em funcionamento de mais novos casinos de investimento com capital estrangeiro, que conquistaram uma certa parte do mercado das salas VIP, não conseguiu a S.J.M. evitar que a sua quota parte fosse reduzida; contudo, a mesma logrou, de facto, ainda alcançar bons resultados, com acréscimo de receitas globais em relação ao ano de 2005. Por outro lado, em virtude de o número de cidades autorizadas (para emissão de vistos para viajantes individuais do Continente Chinês) ter vindo a aumentar, o fluxo de turistas a Macau atingiu vinte milhões no ano findo, resultando maior afluência de clientes nos casinos, gerando assim um incremento das receitas do jogo em Macau em dois dígitos percentuais, comparado com o ano de 2005, ultrapassando pela primeira vez Las Vegas e colocando Macau no 1.º lugar no mundo como cidade do jogo.

Face aos desafios e oportunidades criadas, a administração da S.J.M. tem vindo a adaptar com espírito de auto-aperfeiçoamento e dinamismo, investindo cautelosamente, com a abertura de novos mercados e a criação de condições favoráveis para enfrentar os desafios e oportunidades, não obstante a crescente concorrência, continuando ainda a manter-se no topo do mercado em relação aos resultados do exercício.

No ano de 2006, o rendimento de exploração de jogos cativado pela S.J.M. foi apurado em 35 200 milhões de patacas, verificando-se um aumento de 800 milhões de patacas face ao ano de 2005. O imposto anual de jogo de fortuna ou azar pago ao Governo da Região Administrativa Especial de Macau está calculado em 12 500 milhões de patacas, ao que acrescem ainda as contribuições para a Fundação Macau e para o Fundo destinado à construção urbana e promoção de turismo — nos termos de contrato vigente de exploração de jogos, de 1 100 milhões de patacas e perfazendo um total global de mais de 13 600 milhões de patacas. A Concessionária obteve em 2006, exercício terminado a 31 de Dezembro, um lucro líquido de MOP 2 512 100 031,00. O resultado do exercício encontra-se inserido no respectivo relatório devidamente aprovado pela auditoria.

Decorrente do grande aumento do número de mesas de jogo, acrescido da escassez de recursos humanos locais, tornou-se cada vez mais forte a concorrência entre as diversas concessionárias de jogos de fortuna ou azar. No entanto, tendo uma larga experiência na exploração de jogos, a S.J.M., integrada plenamente na economia local e no desenvolvimento desse sector, tem continuado a evidenciar uma certa superioridade no universo da concorrência.

Radicada em Macau e virada para o Mundo, a S.J.M., em 2006, passou a integrar nos seus quadros alguns novos gestores que reforçaram os seus recursos humanos, utilizando-se um modelo misto de gestão, com efeitos manifestamente benéficos, o que contribuiu para melhorar e acrescer a eficiência de exploração, fortalecendo a capacidade de concorrência da nossa empresa. Quanto aos nossos colaboradores, dentro do princípio de que «o ser humano é o nosso valor básico», a S.J.M. envidará esforços para manter a harmonia, estabilidade e solidariedade da sua equipa de trabalho, fortalecendo o espírito de coesão dos colaboradores para com a empresa.

Com a abertura e exploração do Casino «Grand Lisboa», a S.J.M. entrou numa nova fase de desenvolvimento, expondo uma imagem nova aos seus colaboradores e à sociedade em geral. Ao mesmo tempo, a concessionária tem vindo a apoiar a preservação das edificações históricas e das tradições culturais de Macau, dando um grande impulso às actividades turísticas e culturais (nomeadamente no investimento em curso, com o projecto da Ponte n.º 16, transformando Macau num centro internacional de entretenimento e de turismo. Relativamente aos seus casinos de menor dimensão, a S.J.M. irá reavaliar a sua situação, mediante planos eficazes de divulgação no mercado, com o intuito de atrair diferentes categorias de clientes, aumentando, deste modo, a capacidade desta concessionária quanto aos jogos em salas públicas.

Como única empresa «com raiz e tradição local», habilitada com uma licença de exploração de jogos, a S.J.M. mantém, vivamente, o seu desejo de se afirmar como um parceiro forte, ao mesmo tempo diversificando e adoptando válidos padrões internacionais para as suas actividades. Tal como nos foi extremamente gratificante, no passado, termos ajudado a construir um Macau novo, juntamente com todos os seus cidadãos, também continuaremos a manter as nossas raízes em Macau, apoiando a política de «Um País, Dois Sistemas» e reiterando essa nossa promessa à Região Administrativa Especial de Macau. Continuaremos a dar contribuições para a sociedade e actividades culturais, assegurando que todos os cidadãos venham a ser beneficiados do rápido surto de desenvolvimento que Macau vem atravessando.

 

Parecer do Conselho Fiscal

Aos Ex.mos Senhores Sócios:

1. Nos termos do disposto no estatuto social da Sociedade de Jogos de Macau, S.A., o Conselho Fiscal já visou o relatório e contas com data referente a 31 de Dezembro de 2006, apresentados pelo Conselho de Administração para serem submetidos a visto, aprovação e parecer dos sócios, bem como o critério utilizado na avaliação dos valores e o seu conveniente aproveitamento.

2. Assim, depois de visados o relatório e contas apresentados pelo órgão administrativo da Sociedade, o Conselho Fiscal tem notado que esses documentos reflectem tão simples quanto possível e por forma correcta, completa e clara, a situação patrimonial da respectiva Sociedade, assim como satisfazem as disposições constantes do estatuto social. Não foi detectado acto ilegítimo ou ilícito.

3. O Conselho Fiscal concorda com a proposta para o aproveitamento do saldo positivo apresentada pelo Conselho de Administração.

4. Tendo em atenção o exposto nos pontos anteriores, depois de ter tomado as necessárias medidas para efectuar a verificação geral dos relevantes documentos, é de parecer do Conselho Fiscal que o relatório e contas com data referente a 31 de Dezembro de 2006, bem como a proposta para a distribuição do saldo positivo, estão em condições de serem aprovados.

O Conselho Fiscal.

 

Parecer dos auditores externos

Ao Conselho de Administração da Sociedade de Jogos de Macau, S.A.

Examinámos, de acordo com as Normas de Auditoria aprovadas pelo Chefe do Executivo da Região Administrativa Especial de Macau e as Normas Técnicas de Auditoria aprovadas pelo Secretário para a Economia e Finanças, as demonstrações financeiras da Sociedade de Jogos de Macau, S.A. (a «Sociedade»), referentes ao exercício que terminou em 31 de Dezembro de 2006 e a nossa opinião sobre as demonstrações financeiras está expressa, sem reservas, no nosso relatório datado de 27 de Março de 2007.

Em nossa opinião, as contas financeiras resumidas estão de acordo com as demonstrações financeiras atrás referidas das quais elas resultaram.

Para uma melhor compreensão da posição financeira e dos resultados das operações da Sociedade, durante o exercício, as contas financeiras resumidas devem ser analisadas em conjunto com as correspondentes demonstrações financeiras auditadas do ano.

Deloitte Touche Tohmatsu, Watt Hung Chow,
Sociedade de Auditores. Auditores de Contas Registados.

Macau, aos 27 de Março de 2007.

 

Lista dos accionistas qualificados

detentores de valor igual ou superior a 5% do capital social

Nome % Número
de acções
Tipo Valor total
Investimentos — STDM, Lda 80 1 600 000 Privilegiadas MOP 160 000 000,00
Stanley Hung Sun Ho 10 200 000 Qualificadas MOP 20 000 000,00

                    Obs.: «Sociedade de Turismo e Diversões de Macau, S.A.» titular de 99% do capital social de «Investimentos — STDM, Lda.»

 

Membros dos órgãos sociais 2006

Mesa da Assembleia Geral

Presidente:                     Ambrose So Shu Fai
Secretário:                     Rui José da Cunha

Conselho de Administração

Presidente: Cheng Yu Tung
Administrador-Delegado: Stanley Hung Sun Ho
Administradores: Ambrose So Shu Fai
  Ng Chi Sing
  Rui José da Cunha

Conselho Fiscal

Presidente: Yip Ping Yan
Membro: Shum David Hong Kuen
Membro/Auditor: Tse Hau Yin

Secretariado da Sociedade

Secretário-Geral: Rui José da Cunha
Vice-Secretários: João Baptista Leão
  Kwong Yiu Ling
  Kong Ieong, Connie
Auditor Externo: Watt Hung Chow
  Deloitte Touche Tohmatsu

 

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Nota: Caso exista neste "site" alguma legislação, essa só pode servir como referência.
A versão oficial deve ser consultada através do Boletim Oficial da Região Administrativa de Macau.
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