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SOCIEDADE DE JOGOS DE MACAU, S.A.

Balanço do exercício terminado em 31 de Dezembro de 2005

(Em milhões de patacas)

Conta de lucros e perdas

para o exercício terminado em 31 de Dezembro de 2005

(Em milhões de patacas)

Mudança dos lucros transitados

para o exercício terminado em 31 de Dezembro de 2005

(Em milhões de patacas)

Relatório do Conselho de Administração referente ao ano de 2005

Comparativamente a 2004, — ano em que a Sociedade de Jogos de Macau, S.A. (adiante, designada por “SJM”) ainda beneficiara da exploração de jogos de fortuna ou azar em regime exclusivo por um período de cerca de seis meses —, o ano de 2005 foi o ano em que a SJM encarou, pela primeira vez e durante todo o ano, a concorrência proveniente de outras concessionárias. Para a SJM, o ano de 2005 foi um ano de permanente desafio, que se aceitou com confiança e determinação e graças à sua base sólida e à flexibilidade do modelo de exploração, a SJM manteve-se na liderança da exploração de jogos de fortuna ou azar apesar da concorrência existente.

Assim, em 2005, o apuramento bruto da exploração atingiu os 34 400 milhões de patacas, em comparação com os 35 200 milhões de patacas arrecadados no ano anterior. O valor total dos impostos liquidados ao Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) durante o ano foi na ordem de 12 200 milhões de patacas, e a esse valor acresceu, ainda, um montante de cerca de 1 000 milhões de patacas com que a SJM contribuiu para a Fundação Macau e para cumprimento doutras obrigações contratuais, com a verba destinada à construção urbana e promoção de turismo, o que, tudo somado perfaz um total de mais de 13 200 milhões de patacas. Os resultados da exploração no exercício findo no dia 31 de Dezembro de 2005 estão discriminados na demonstração das contas da SJM.

No ano em análise, a SJM adoptou uma série de medidas tendentes ao melhoramento dos serviços que vem oferecendo ao público e das condições dadas aos seus trabalhadores. Assim, continuou-se o esforço para intensificar o controlo de custos com recurso ao uso de tecnologia e modelo de gestão mais avançados, com aperfeiçoamento do «software» e do «hardware» da empresa para aumentar a eficácia e eficiência da exploração dos vários casinos. Também se deu um impulso aos diferentes projectos de investimento, aumentando o número de Casinos, com reforço de competitividade no «mass market» e continuando obras de adaptação e melhorias das instalações dos casinos, no sentido de se proporcionar aos Clientes um ambiente mais agradável. Sem perder de vista a formação do seu pessoal, a SJM tem vindo a financiar os custos dessa formação ministrado pelo Colégio Millenium. Ainda e no mesmo estabelecimento têm sido financiados os custos da frequência da escola secundária pelos trabalhadores da empresa. Por outro lado promoveu-se o ajustamento do regime remuneratório e regalias sociais do pessoal da SJM, fazendo o possível para se manter a harmonia, estabilidade e solidariedade da equipa de trabalho, intensificando a coesão do pessoal para com a empresa.

Simultaneamente, se tem vindo a acelerar a implementação dos diversos projectos de empreendimento, nomeadamente, o projecto do «Grand Lisboa» e do parque temático ao redor da «Ponte 16» no Porto Interior, bem como se desenvolvem esforços para a construção dum Centro Comercial de grandes dimensões, com atracções turísticas, de entretimento e de lazer nas imediações do Terminal Marítimo do Porto Exterior, em Macau.

Como única sociedade concessionária de uma licença de exploração de jogos, com profundas raízes e herdeira de longa tradição em Macau, a SJM, com grande sentido de responsabilidade e dentro do princípio de que «se se faz a riqueza numa sociedade, há que devolvê-la à mesma sociedade», tem vindo a recolocar à disposição da comunidade os recursos ao seu alcance, dando impulso a diversos projectos de investimento que tinham por objecto dinamizar o desenvolvimento persistente e equilibrado da economia global de Macau. No âmbito de responsabilidade social, a SJM continua a preocupar-se com a melhoria da vida de população, sem perder de vista a promoção do intercâmbio cultural e artístico e actividades no campo da beneficência, da saúde, do recreio e do desporto. Em articulação com a política do Governo que visa transformar Macau numa sociedade dotada de progresso, estabilidade e tranquilidade, a SJM vai dando o seu activo contributo, de forma contínua, para o sucesso da política de «Um País, Dois Sistemas».

Parecer do Conselho Fiscal

Aos Ex.mos Senhores Sócios:

1. Nos termos do disposto no estatuto social da Sociedade de Jogos de Macau, S.A., o Conselho Fiscal já visou o relatório e contas com data referente a 31 de Dezembro de 2005, apresentados pelo Conselho de Administração para serem submetidos ao visto, aprovação e parecer dos sócios, bem como o critério utilizado na avaliação dos valores e o seu conveniente aproveitamento.

2. Assim, depois de visados o relatório e contas apresentados pelo órgão administrativo da Sociedade, o Conselho Fiscal tem notado que esses documentos reflectem tão simples quanto possível e por forma correcta, completa e clara, a situação patrimonial da respectiva Sociedade, assim como satisfazem às disposições constantes do estatuto social. Não foi detectado acto ilegítimo ou ilícito.

3. O Conselho Fiscal concorda com a proposta para o aproveitamento do saldo positivo apresentada pelo Conselho de Administração.

4. Tendo em atenção o exposto nos pontos anteriores, depois de ter tomado as necessárias medidas para efectuar a verificação geral dos relevantes documentos, é do parecer do Conselho Fiscal de que o relatório e contas com data referente ao dia 31 de Dezembro de 2005, bem como a proposta para a distribuição do saldo positivo, estão em condições de serem aprovados.

Macau, aos 24 de Fevereiro de 2006.

O Conselho Fiscal,

Yip Ping Yan (Presidente)
Shum Hong Kuen, David
Tse Hau Yin (Auditor)

Síntese do parecer dos auditores externos

Ao Conselho de Administração da Sociedade de Jogos de Macau S.A.

Examinámos, de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria, as demonstrações financeiras da Sociedade de Jogos de Macau, S.A., referentes ao exercício que terminou em 31 de Dezembro de 2005, e a nossa opinião sobre as demonstrações financeiras está expressa, sem reservas, no nosso relatório datado de 1 de Março de 2006.

Em nossa opinião, as contas financeiras resumidas estão de acordo com as demonstrações financeiras atrás referidas das quais elas resultaram.

Para uma melhor compreensão da posição financeira e dos resultados das operações da Companhia, durante o exercício, as contas financeiras resumidas devem ser analisadas em conjunto com as correspondentes demonstrações financeiras auditadas do ano.

Deloitte Touche Tohmatsu
Macau
Watt Hung Chow 
Auditor Oficial
Macau

1 de Março de 2006.

Lista dos accionistas qualificados

detentores de valor igual ou superior a 5% do capital social

Nome % Número de acções Tipo Valor total
Investimentos — STDM, Lda 80 1 600 000 Privilegiadas MOP 160 000 000,00
Ho Hung Sun, Stanley Ho 10 200 000 Qualificadas MOP 20 000 000,00

Obs.: «Sociedade de Turismo e Diversões de Macau, S.A.», titular de 99% do capital social de «Investimentos — STDM, Lda.»

Membros dos órgãos sociais

2004-2006

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Ambrose So
Secretário: Rui José da Cunha

Conselho de Administração

Presidente: Cheng Yu Tung
Administrador-Delegado: Stanley Hung Sun Ho
Administradores: Ambrose So
  Ng Chi Sing
  Rui José da Cunha

Conselho Fiscal

Presidente: Yip Ping Yan
Membro: Shum David Hong Kuen
  Membro/Auditor: Chui Chee Hung, Henry (resignou desde o dia 30 de Novembro de 2005)
  Tse Hau Yin (nomeação temporária no dia 1 de Dezembro de 2005)

Secretariado da Sociedade

Secretário-Geral: Rui Rosé da Cunha
Vice-Secretários: João Baptista Leão
  Kwong Yiu Ling
  Kong Ieong, Connie
  Auditor Externo: Watt Hung Chow
  Deloitte Touche Tohmatsu

 

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Nota: Caso exista neste "site" alguma legislação, essa só pode servir como referência.
A versão oficial deve ser consultada através do Boletim Oficial da Região Administrativa de Macau.
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